sexta-feira, 25 de junho de 2010

PERDOANDO DEUS

Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mais é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move. É claro que existem situações em que o ódio é ódio mesmo, mas, em outras, não. Insatisfeito com os dramas da vida e machucados com o mistério da solidão, do abandono e da morte. Tenho encontrado pessoas que se queixam de dificuldades de amar a Deus. Em outros casos, a visão que têm de Deus (erradamente) é a de que ele é um juiz vingativo e cruel.
Após uma crise dessas, quando alguém quer voltar a ter um bom relacionamento com Deus, encontrará dificuldades, pois o seu coração está ferido, magoado, decepcionado.
Eis ai a necessidade de perdoá-lo. Você pode argumentar que Deus é perfeito em todas as suas atitudes. Mas por incrível que pareça é preciso perdoar o Pai, porém, devemos compreender uma verdade importante no que se refere ao perdão a Deus. É preciso compreender e saber que "Deus não precisa do seu perdão", mas "Você precisa perdoá-lo" para que seu coração fique curado. Deus não precisa do seu perdão, porque efetivamente ele não errou , ele não é o culpado do seu problema.
O segredo sutil de perdoar a Deus é que o nosso psiquismo precisa encontrar um culpado, e nesses casos geralmente ele acusa Deus. O psiquismo não procura saber se é ou não culpado aquele que o ferio. Ele simplesmente afirma: " eu estou ferido! feriram-me! estou machucado, traumatizado! não me importa se fizeram de propósito ou não! O certo e o que me interessa é que eu estou ferido!" Perdoar a Deus: Eis uma ótima forma de esquecer os pesadelos e criar a possibilidade de um novo filme, de uma nova atuação, tornando a vida única e feliz.